segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Castro Alves - Espumas Flutuantes (excerto)

“E amamos – Este amor foi um delírio…
Foi ela minha crença, foi meu lírio,

Minha estrela sem véu…
Seu nome era o meu canto de poesia,
Que com o sol – pena de ouro – eu escrevia
Nas lâminas do céu.

“Em teu seio escondi-me … como a noite
Incauto colibri, temendo o açoite
Das iras do tufão,
A cabecinha esconde sob asas,
Faz seu leito gentil por entre as gazas
Da rosa do Japão”.
(Dalila, p. 130)

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