terça-feira, 10 de setembro de 2013

Ativista africana ganhadora do Nobel da Paz visita Olodum e Ilê Aiyê e faz conferência em Salvador

LeymahGbowee

A ativista africana Leymah Gbowee, Prêmio Nobel da Paz em 2011, desembarca na capital baiana nesta terça-feira (10) para participar do projeto Fronteiras do Pensamento, às 20h30, no Teatro Castro Alves.
De acordo com a assessoria da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi-BA), antes da conferência, a liberiana conhecerá o Centro Histórico de Salvador, onde visitará, às 15h, a sede do Olodum, entidade que trabalha no resgate e valorização da cultura afro.
Em seguida, às 16 horas, a ativista que mobilizou centenas de mulheres na luta pela paz na Líbéria, seguirá para a Senzala do Barro Preto e escola experimental do Ilê Aiyê para encontro com a comunidade local do bairro da Liberdade.
As visitas às entidades culturais afro-brasileiras foram articuladas pela Sepromi, "por entender como importante o intercâmbio da ativista com as entidades que preservam, fortalecem e valorizam a cultura afro".
Projeto - Ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 2011, (ao lado da sua compatriota e atual presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaef, e da jornalista iemenita Tawakkul Karman), Leymah Gbowee realiza conferência para o público baiano dentro do projeto educativo e cultural Fronteiras do Pensamento 2013, apresentado em diversas capitais brasileiras.
Conhecida no cenário internacional como "Guerreira da Paz", Leymah iniciou o movimento feminino contra a opressão do ditador Charles Taylor e pelos direitos das mulheres na Libéria convocando uma greve de sexo, para atrair os homens contrários à guerra - porém omissos - para as discussões de paz, e também chamar atenção da opinião pública.
Durante a Guerra Civil ela se especializou em enfermagem, trabalhando na recuperação de soldados mutilados. Após o conflito a ativista se formou em Psicologia Pós-Trauma, nos Estados Unidos, para ajudar mulheres violentadas. A edição Fronteiras do Pensamento Salvador é patrocinada pela Braskem e Governo do Estado da Bahia através do Faz Cultura. 
Fonte: Correio Nagô

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