segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Auxílio de emergência de US$ 100 milhões para os centro-africanos


Banco Mundial revela intenção de apoiar recuperação de setores como serviços públicos e alimentar; mais de seis em cada dez pessoas viviam em situação de pobreza antes da recente crise no país.
Centro-africanos registam um dos maiores índices de pobreza.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O Banco Mundial anunciou que vai mobilizar US$ 100 milhões em fundos de desenvolvimento de emergência para a República Centro-Africana.
O objetivo do órgão é ajudar a restaurar os serviços públicos essenciais e fornecer alimentos, cuidados de saúde e outros suprimentos vitais após a violência que recentemente deslocou mais de um quarto da população.
Segurança
O vice-presidente do Banco Mundial para a África, Makhdar Diop, disse que os fundos serão aplicados este ano, em conformidade com a paz e a melhoria da situação de segurança no país.
Há uma semana, o parlamento interino elegeu Catherine Samba-Panza para presidir interinamente o país. A antiga presidente da câmara de Bangui sucede a Michel Djotodia, que renunciou ao cargo a 10 de janeiro.
Assistência
Cerca de 1 milhão de pessoas abandonaram as suas casas após a violência política e sectária que eclodiu em março passado, na sequência do derrube do presidente François Bozizé.
Somente em dezembro passado, a onda de violência fez mais de 1 mil mortos e levou cerca de 100 mil pessoas a procurar refúgio no aeroporto internacional da capital. Em todo o país, a ONU estima que 2,2 milhões de pessoas precisam urgentemente de assistência humanitária.
Instabilidade
O Banco Mundial destaca que mesmo antes da recente crise o país tinha um índice de pobreza de 62%, considerado um dos maiores do mundo. O facto alia-se a uma longa história de instabilidade política e de rebeliões.
O órgão revelou que nas próximas semanas têm início programas de alimentação. O objetivo é conter os efeitos do conflito nas comunidades de deslocados e o colapso da produção agrícola durante a crise.
Com as autoridades, também deve ser analisado o restabelecimento das ações do Governo e a oferta de serviços básicos, que incluem garantir o pagamento atempado de salários e a reconstrução de instituições públicas.
Fonte: radioonu

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