quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

São Tomé e Príncipe mantém crescimento em meio de desafios globais


Fundo Monetário Internacional conclui segunda revisão do acordo trienal de Facilidade de Crédito Alargado a São Tomé e Príncipe; crescimento económico manteve-se estável.
São Tomé e Príncipe deve reforçar adaptação económica, face às incertezas da produção de petróleo. Foto: Banco Mundial
Ana Duarte Carmo, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional, FMI, concluiu esta semana a segunda avaliação do acordo de três anos da Facilidade de Crédito Alargado para São Tomé e Príncipe.
Segundo o vice-diretor-gerente do Fundo, Min Zhu, “as autoridades devem ser elogiadas pelo seu desempenho satisfatório no âmbito do programa.”
Desembolso
De acordo com a avaliação do FMI, o crescimento económico sustentado e a deflação foram mantidos por São Tomé e Príncipe, apesar do ambiente global desafiador, através de uma política orçamental prudente.
A conclusão da revisão do FMI possibilita o desembolso de um montante equivalente a cerca de US$ meio mil milhão, elevando o total de entregas compreendidas pelo acordo para cerca de US$ 1,7 milhão.
O acordo trienal foi aprovado em julho de 2012 para um total de US$ 3,9 milhões.
Redução de vulnerabilidades
De acordo com a avaliação do FMI, é importante que São Tomé e Príncipe continue a reforçar a sua capacidade de adaptação económica, principalmente face às incertezas da produção de petróleo.
Segundo Min Zhu, “a disciplina fiscal é crucial, particularmente, na fase de preparação para as eleições de 2014. Nesse sentido, são necessárias melhorias na mobilização de receitas, no sentido de criar um espaço adicional para os investimentos públicos e os gastos sociais."
Para o vice-diretor-gerente, São Tomé e Príncipe terá de continuar a melhorar a sua produtividade e competitividade para que consiga reduzir as vulnerabilidades externas e o risco de superendividamento.
Para criar um melhor clima de negócios e promover a diversidade económica, é necessário um investimento em infraestruturas, além da manutenção de reformas regulatórias.
*Apresentação: Denise Costa./Radioonu

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