terça-feira, 9 de dezembro de 2014

República Centro-Africana precisa de ajuda da comunidade internacional, afirma coordenadora da ONU

Crise humanitária no país levou ao deslocamento de 500 mil pessoas, ao massacre de membros inocentes da sociedade civil e ao aprofundamento das dificuldades já existentes nas comunidades locais durante o último ano.
Família sem teto após crise de violência em campo para deslocados internos na República Central Africana (RCA). Foto: ACNUR/S. Phelps
Família sem teto após crise de violência em campo para deslocados internos na República Central Africana (RCA). Foto: ACNUR/S. Phelps
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lembrou, nesta sexta-feira (5), que a situação de segurança na República Centro-Africana (RCA) continua frágil. A declaração foi feita em encontro com a chefe do Estado de Transição do país, Catherine Samba-Panza quando os dois líderes concordaram que avanços imediatos são necessários para estabelecer um processo político inclusivo.
Ban elogiou a iniciativa de concluir o processo eleitoral até agosto de 2015 e pediu que Samba-Panza continue mostrando liderança para garantir que uma transição bem sucedida, transparente e inclusiva seja completada no país.
Enquanto isso, a coordenadora de Assistência Humanitária na RCA, Claire Bourgeois, relembrou o ciclo de violência que atingiu Bangui, capital do país, um ano atrás, levando ao deslocamento de 500 mil pessoas, ao massacre de membros inocentes da sociedade civil e ao aprofundamento das dificuldades já existentes nas comunidades locais. Mais de 187 mil pessoas se refugiaram em países vizinhos nesse período, elevando o número de deslocados para mais de 850 mil – cerca de um quinto de toda a população do país.
“Mais atenção precisa ser oferecida à RCA para encontrar soluções apropriadas e imediatas à complexidade da crise humanitária atual, proveniente de uma crise política, humanitária e de desenvolvimento persistente que vem crescendo por muitos anos”, disse a coordenadora, condenando veementemente o ressurgimento de ações violentas na última semana.

Fonte: Folhauol

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