sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Trecho do poema de Noêmia de Souza, que faz parte da coleção Sangue Negro

“Bates-me e ameaças-me
Agora que levantei minha cabeça esclarecida
E gritei: “Basta!” (…) Condenas-me à escuridão eterna
Agora que minha alma de África se iluminou
E descobriu o ludíbrio E gritei, mil vezes gritei: Basta!”.
Armas-me grades e queres crucificar-me
Agora que rasguei a venda cor-de-rosa
E gritei: “Basta!”
Saiba mais sobre a escritora e poetisa: http://www.afreaka.com.br/n…/o-sangue-negro-de-noemia-souza/
(Foto: Ilustração do artista Alexandre Keto)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mulheres Pretas

    Conversar com a atriz Ruth de Souza era como viver a ancestralidade. Sinto o mesmo com Zezé Motta. Sua fala, imortalizada no filme “Xica...