quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Ban quer ação global para defender direitos humanos

Secretário-geral fez a declaração para marcar o Dia dos Direitos Humanos, esta quinta-feira, 10 de dezembro; ele reafirmou o compromisso da organização em proteger os direitos humanos como base dos trabalhos das Nações Unidas.


Dia dos Direitos Humanos



O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que "em meio a atrocidades em larga escala e abusos generalizados, o Dia dos Direitos Humanos deve mobilizar uma ação global em defesa desses princípios".
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York
.
Ban disse que no ano em que as Nações Unidas completam 70 anos, todos podem se inspirar na história do movimento moderno dos direitos humanos, que teve início a partir da Segunda Guerra Mundial.
Liberdades Fundamentais
O chefe da ONU citou as quatro liberdades fundamentais básicas identificadas, na época, pelo presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt.
Ban disse que são direitos naturais dos povos a liberdade de expressão, a liberdade religiosa ou de culto, a liberdade econômica e a liberdade contra o medo.
Para o secretário-geral, "os extraordinários desafios" atuais podem ser combatidos através desses princípios.
No caso da liberdade de expressão, Ban afirmou que ela é negada a milhões de pessoas que estão sob ameaça crescente. Ele disse que "todos devem defender, preservar e expandir as práticas democráticas e o espaço da sociedade civil". O chefe da ONU declarou que isso é essencial para uma estabilidade duradoura.
Respeito
O secretário-geral afirmou que a liberdade de culto ou religiosa "foi sequestrada pelos terroristas, traindo o espírito do que ela significa matando milhares de pessoas em seu nome".
Ele disse que muitos outros extremistas têm como alvo minorias religiosas e exploram o medo para ganhos políticos.
Para solucionar o problema, o chefe da ONU disse que "todos devem promover o respeito pela diversidade tendo como base a igualdade das pessoas".
Ao citar a liberdade econômica, Ban falou sobre a agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Ele declarou que o documento tem como objetivo erradicar a pobreza e dar condições para que as pessoas vivam com dignidade num planeta pacífico e saudável.
Medo
A última liberdade, contra o medo, Ban afirmou que milhões de refugiados e deslocados internos representam o resultado trágico do fracasso global em alcançar esse princípio.
O secretário-geral disse que essas pessoas estão fugindo de guerras, violência e injustiça através de continentes e oceanos, geralmente arriscando suas vidas nesse processo.
A resposta mundial, segundo Ban, deve ser através "da abertura e não do fechamento de portas". Para ele, os países devem garantir o direito de todos os que pedem asilo, sem qualquer tipo de discriminação.
Além disso, os migrantes que estão fugindo da pobreza e do desespero também devem ter seus direitos humanos fundamentais respeitados.
Ban reafirmou o compromisso da ONU na defesa dos direitos humanos como base de todo o trabalho feito pela organização. Ele explicou que esse "é o espírito da Iniciativa Direitos Humanos em Primeiro Lugar", que tem como meta prevenir e responder às violações em grande escala.
Fonte: radioonu

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