segunda-feira, 25 de maio de 2015

Dia de África: celebrar conquistas e refletir sobre desafios

Avaliação é do secretário-geral da ONU, em mensagem sobre a data; Ban Ki-moon destacou coragem e determinação necessárias no combate ao ébola.
Foto: ONU/B Wolff
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A cada ano, o Dia de África é uma oportunidade de celebrar as conquistas do continente e refletir sobre seus desafios.
A avaliação está em mensagem do secretário-geral da ONU sobre a data, a destacar a coragem e determinação necessárias para combater o surto de ébola.
Ébola
Ban Ki-moon também pediu compromisso para acabar com a violência a mulheres e empoderá-las.
Segundo Ban, a "história dominante do ano foi a crise do ébola na África Ocidental", a causar pelo menos "11 mil mortes e ameaçar ganhos políticos, sociais e econômicos".
O chefe da ONU disse ser preciso agora intensificar esforços para chegar e permanecer em zero caso, recuperar os danos causados e fortalecer resiliência social e institucional em todo o continente.
Para ajudar a mobilizar apoio para esta tarefa, Ban vai reunir uma conferência internacional sobre o tema na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, em Julho.
Economia
De forma geral, a economia do continente cresceu cerca de 4% em 2014, a criar um dos maiores períodos de expansão econômica ininterrupta na história da África.
O secretário-geral mencionou que, como resultado, um número crescente de africanos entrou na classe média a cada ano.
Ele disse ainda que "com o investimento em educação, saúde e infraestrutura a crescer, as perspectivas para grande parte da África são brilhantes".
Segundo Ban, o desafio é propagar estes benefícios de foram mais ampla e profunda, particularmente para mulheres e meninas.
Mulheres
Dar poder às mulheres vai ajudar a construir sociedades mais iguais e prósperas, disse Ban.
Ele elogiou o compromisso da União Africana com a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.
O chefe da ONU pediu à comunidade internacional que faça mais para pôr fim à violência a mulheres e meninas e fortalecer seus papeis em todos os campos, incluindo a construção da paz.
Conflitos
Apesar do declínio no número de combates, em geral, muitos africanos ainda passam por exepriências de confitos violentos. Meninas e mulheres são alvos frequentes de violência sexual e abusos.
Segundo Ban,  "conflitos surgem onde pessoas sofrem de má governação, violações de direitos humanos, exclusão e pobreza".
O chefe da ONU elogiou a visão africana de criar, até 2063, um continente pacífico e próspero onde haja democracia, direitos humanos e Estado de direito.
Ban reafirmou o compromisso da ONU "em trabalhar com a União Africana, as comunidades económicas regionais e os países do continente e seus cidadãos para fazer desta visão uma realidade".
Fonte: radio onu

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