terça-feira, 5 de junho de 2012

A Educação Ambiental e a Literatura Infanto Juvenil

           Partindo do atual conceito de Literatura, como palavra nomeadora do real e como expressão essencial do ser humano em suas relações com o outro e com o mundo ( ou com a natureza em geral), conclui-se que a Literatura destinada às crianças e aos jovens é um dos instrumentos de maior alcance para a urgente conscientização ecológica desse grupo básico nas sociedades. Ou melhor, a Literatura Infanto-Juvenil é um dos caminhos mais fáceis para a conscientização dos imaturos acerca dos problemas que a Educação Ambiental vem colocando para a sociedade e que estão longe de poderem ser resolvidos.
         Como sabemos, a Literatura é, hoje, entendida como uma experiência humana fundamental, uma vez que atua nas mentes, nas emoções, nos sentimentos, ou melhor, no espaço interior do indivíduo e, evidentemente, atua na formação de sua consciência de mundo (a que é visada pela Educação Ambiental). Daí o crescente interesse da educação contemporânea pela inclusão dos livros literários, paradidáticos e didáticos nos currículos escolares, desde as primeiras séries, tendo como tema ou problemática a Educação Ambiental.
        A conclusão a que se chega, é que estamos no início de um longo processo de conscientização ecológica ou ambiental, dentro do qual a Literatura para crianças e adolescentes, levada para o âmbito da Escola, será um dos grandes instrumentos.
     É urgente a necessidade de conscientização de cada indivíduo, grupo ou nação, quanto à sua própria responsabilidade na ação que se faz necessária para, não só amenizar os atuais problemas de degradação dos meios naturais do universo (dos quais o próprio homem depende para sobreviver no planeta), como também encontrar soluções para evitar a continuidade crescente daquela degradação. O problema da Educação Ambiental, expresso em nível literário, paradidático ou didático, não será exceção à regra.

Baseado no texto de Nelly Novaes Coelho e Juliana S. Loyola e Santana


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