Agências da ONU participam na operação que envolve centenas de milhares de pessoas; desafios à chegada incluem falta de casas e serviços como saúde e educação.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O dia 1º de janeiro vai marcar o início do programa piloto de retorno voluntário de refugiados somalis a partir do Quénia.
A viagem desde o atual país de acolhimento para as cidades somalis de Baidoa, Kismayo e Luuq terá o apoio do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Acnur, da Organização Internacional para as Migrações, OIM, e do Programa Mundial da Alimentação, PMA.
Dadaab
Nesta semana, o Acnur diz que vai intensificar as consultas com refugiados somalis em cinco acampamentos que compõem o complexo de Dadaab, com cerca de 388 mil somalis.
Os refugiados devem informar à agência sobre o seu interesse em voltar para a Somália, além de receber detalhes sobre a viagem.
Seca
O Quénia tem 475 mil refugiados somalis registados. A maioria fugiu do país após a queda do regime do presidente Ahmed Siad Barre, em 1991, e outros abandonaram o país devido à seca dos últimos anos.
Em ocasião anterior, a OIM alertou que o regresso constitui um desafio para o governo somali devido à falta de habitações e serviços básicos como saúde e educação.
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