Determinado, resolveu que seria médico e prestou vestibular para a Faculdade de Medicina de Porto Alegre, sendo admitido na Faculdade do Rio de Janeiro, na época capital federal do Brasil. Por meio de uma carta escrita por seu pai, conseguiu transferência de volta para sua terra natal com a interferência do então presidente Getúlio Vargas, se formando médico aos 45 anos de idade.
Pioneiro na luta pela igualdade, deu o anel de formatura de presente para o pai, como recompensa pelo apoio dado durante a vida. Veridiano iniciou carreira na medicina no Hospital Colônia Itapuã, vindo a falecer pouco tempo depois em, 1952. Descendente de negros escravizados, um ano após sua morte, a Câmara de Vereadores da cidade aprovou por unanimidade que uma das ruas de Porto Alegre se chamasse Rua Dr.Veridiano Farias.
FCP
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