Após vários anos de espera, chegou a eletricidade a uma longínqua aldeia da África...
Uma das primeiras coisas que os moradores fizeram foi uma coleta para comprar um televisor de um vendedor que passava pelo lugar.
Muita gente de fora da aldeia havia falado maravilhas da televisão
Uma das primeiras coisas que os moradores fizeram foi uma coleta para comprar um televisor de um vendedor que passava pelo lugar.
Muita gente de fora da aldeia havia falado maravilhas da televisão
Durante os meses seguintes houve muito pouco de novo na aldeia, já que todos permaneceram ligados ao televisor. Então, um por um, os habitantes da aldeia se foram cansando, até que quase todos deixaram de olhar a televisão.
Um dia o homem que lhes havia vendido o televisor retornou, esperando vender muito mais.Com estranheza, perguntou: “Diga-me, por que não estão olhando seu novo televisor”?
“Não o necessitamos” – responderam os moradores. “Temos o nosso próprio narrador”.
“Não crêem que o televisor sabe muito mais contos que o seu narrador?” Perguntou o vendedor.”
Os moradores permaneceram um instante em silêncio. Finalmente um ancião disse: “Tem razão”. O televisor sabe muitos contos. Provavelmente mais que o nosso narrador” – Fez uma pausa e continuou dizendo: “Mas nosso narrador nos conhece”.
“La Expression Cultural y el Dessarollo de Base” , Fundação Interamericana (IAF) organizado por Charles David Kleymeyer , Virginia, EUA, 1992./ciajovensgriots
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