Os três lados vão trabalhar juntos para fortalecer a segurança alimentar no país africano; objetivo do projeto de US$ 2,2 milhões é impulsionar a pesquisa agrícola e veterinária angolana.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, o Brasil e Angola firmaram acordo de cooperação Sul-Sul para fortalecer a segurança alimentar no país africano.
Pelo projeto de US$ 2,2 milhões, mais de R$ 5,2 milhões, o objetivo é impulsionar a pesquisa agrícola e veterinária angolana.
Assistência
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa vai prestar assistência técnica e treinamento aos pesquisadores angolanos.
Serão 105 especialistas angolanos no total, 60 do Instituto de Pesquisa Agrícola e 45 do Instituto de Pesquisa Veterinária.
A Embrapa teve uma participação chave no sucesso do programa brasileiro para reduzir a fome no país.
Cerimônia
Na cerimônia de assinatura do acordo, o diretor-geral assistente da FAO, Laurent Thomas, disse que o Brasil tem muito a oferecer em termos de "know-how" técnico e o documento é um marco na cooperação sul-sul entre os dois países.
Thomas acredita que este é o modelo que deverá ser seguido por outros países da região. Liderado pela agência da ONU, o projeto, que será financiado por Angola e Brasil, vai formular uma estratégia nacional para inovação no setor agrícola.
O representante angolano na FAO, Florêncio Mariano da Conceição e Almeida, disse que o projeto vai contribuir para os esforços de segurança alimentar e redução da pobreza.
O representante do Brasil, Antonino Marques Porto e Santos, citou uma mensagem enviada pelo ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente angolano, José Eduardo dos Santos.
Lula disse que "o Brasil gostaria de ajudar Angola a diversificar e aplicar o imenso potencial econômico e agrícola do país, assim como a soberania alimentar."
A iniciativa de cooperação Sul-Sul da FAO teve início em 1996. Desde então, quase 50 acordos foram firmados e mais de 1,8 mil especialistas foram enviados para ajudar em projetos de segurança alimentar em mais de 50 países em desenvolvimento.
Fonte: radioonu
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