Banco Mundial encoraja investimento em melhores postos e remuneração; Brasil, China e Índia colaboram com o órgão para capacitar candidatos.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
O Banco Mundial estima que 11 milhões de jovens africanos devem passar a integrar anualmente o mercado de trabalho durante a próxima década em África.
O órgão recomenda a criação de milhões de postos mais produtivos e bem remunerados para impulsionar o crescimento económico, reduzir a pobreza de forma significativa e criar prosperidade partilhada no continente.
Propriedades
O documento intitulado "Emprego Jovem na África Subsaariana" observa que 80% da força de trabalho deve continuar a trabalhar em pequenas propriedades ou empreendimentos caseiros num futuro próximo.
Com mais de metade da população da África Subsaariana menor de 25 anos, o órgão recomenda que se aposte em tornar mais acessível uma educação de qualidade nas áreas científica e tecnológica.
Exigência
Para o nível superior, aconselha-se cursos adaptados às habilidades necessárias para um moderno mercado de trabalho que é cada vez mais exigido pelos países africanos.
O Banco realça que parceiros de desenvolvimento como China, Índia e Brasil atuam com o órgão para ajudar a desenvolver a ciência, a tecnologia e as habilidades para a juventude africana.
O novo relatório observa que as áreas da indústria, dos serviços e da agricultura são, tradicionalmente, os setores intensivos que podem gerar trabalho produtivo para os jovens.
*Apresentação: Denise Costa.
Fonte: radioonu
Nenhum comentário:
Postar um comentário