A música foi um importante veículo de valorização da herança afro-brasileira no Brasil. Nos anos 70, artistas como Jorge Ben, Tim Maia, Gilberto Gil e Wilson Simonal cantavam o orgulho de ser negro em canções célebres como "Zumbi", "Negro é Lindo", "Rodésia", "Que bloco é esse", "Tributo a Martin Luther King" e muitas outras.
A temática e o estilo musical traziam elementos do movimento Black Power americano, assim como de gêneros musicais como o soul, o funk e o reggae.
O especial Música Negra Brasileira vai ao ar na TV Brasil em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, e resgata o universo dos bailes black dos anos 1970. Participam nomes da época como Sandra de Sá, Toni Tornado, Hyldon e de talentos da nova geração que atualizam este universo cultural, como B Negão e Ellen Oléria.
Sandra de Sá
Sandra de Sá, anfitriã do especial Música Negra Brasileira, fala sobre racismo e a mudança da sociedade brasileira em relação ao tema. Ela ainda reflete sobre a influência africana na cultura brasileira. Segundo ela, o povo brasileiro está mais consciente e questões relativas ao preconceito são mais criticadas.
Hyldon
Em entrevista exclusiva, o cantor, guitarrista e compositor Hyldon exalta a importância de Tim Maia na música brasileira e seu grito de “muitas Áfricas”. O músico ainda narra um episódio vivido com Wilson Simonal, um dos compositores homenageados pelo especial Música Negra Brasileira, junto com Tim Maia, Jorge Ben Jor, Cassiano e Gilberto Gil.
Ellen Oléria
A cantora e compositora Ellen Oléria fala da relação da sua geração com a luta pela transformação nos processos discriminatórios no Brasil e o papel do movimento negro nesta jornada. Ellen ainda explica como a música é um agente fundamental na exaltação da cultura afro-brasileira.
Toni Tornado
O ator, cantor e compositor fala sobre como a educação no Brasil aborda a cultura e história dos negros no país e a importância do tema para a conscientização social. Tony ainda dá um recado para o jovem negro brasileiro.
B Negão
O cantor e compositor B Negão explica o conceito do “Afrofuturismo” e sua militância nesta área. Bernardo ainda fala de Jorge Ben e seu principal arranjador, J.T Meirelles.
Fonte: http://www.ebc.com.br/
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