Um dos produtores do projeto disse à Rádio ONU que continente deve assumir desafios e estar na linha da frente da mudança; canção Tell Everybody inclui participações de países como África do Sul, Nigéria, Quénia, Togo e Gana.
Eleutério Guevane, Rádio ONU em Nova Iorque.
Vozes africanas uniram-se para lançar a música Tell Everybody, ou Diga a Todos na tradução em português.
O projeto apoia os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que devem ser adotados nos próximos dias nas Nações Unidas por líderes mundiais.
Makizolo
A gravar a canção estiveram o grupo Mafikizolo da África do Sul, Yemi Alade da Nigéria, Diamond da Tanzânia, Souti Sol do Quénia, Toofan do Togo e a dupla Becca e Sarkodie do Gana.
Em conversa com a Rádio ONU, de Nova Iorque, um dos produtores do projeto, King David, disse que unir músicos de nações do continente tem uma relação direta com a integração que marca a região.
Linha da Frente
Ele contou que a decisão foi de fazer uma música de africanos para africanos, num momento em que há muitas questões que unem o continente, ocorrem mudanças e observa-se uma África diferente da que é habitual.
Como defendeu, por muito tempo África recebeu auxílio ocidental e o momento é de estar “na linha da frente da própria mudança” como continente e de assumir o tipo de situação.
Redes Sociais
A queniana Lisa Oduor-Noah falou da sua participação nos coros de Tell Everybody e contou como vê África nos próximos 15 anos.
A cantora disse que tanto os jovens como África despertam para a esperança. Como revelou, há fome de conhecimento e do uso das redes sociais para o possível com talentos e dons e acionar o poder de fazer as coisas.
Cimeira
O projeto fala do cumprimento em África dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. As metas são lançadas numa cimeira com chefes de Estado e de governo dos 193 países-membros a iniciar a 25 de setembro em Nova Iorque.
Os temas refletidos na agenda incluem o fim da pobreza extrema, o combate à desigualdade e à injustiça além de ações contra as mudanças climáticas a serem executadas nos próximos 15 anos.
Fonte: radioonu
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