segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Morre autor sul-africano antiapartheid Andre Brink, aos 79 anos

Andre Brink
JOHANESBURGO (Reuters) – O escritor sul-africano antiapartheid Andre Brink morreu na sexta-feira, aos 79 anos, vítima de um coágulo sanguíneo, durante um voo para a Cidade do Cabo de uma universidade belga onde recebeu um doutorado honorário, informou a imprensa local.
Por Joe Brock, do DCI 
Brink, que escreveu em inglês e africânder, era um líder dos Sestigers, grupo de escritores influentes dos anos 1960 que eram contra o regime do apartheid.
O romance de 1973 de Brink “Kennis van die aand” foi o primeiro livro escrito em africânder a ser banido pela minoria branca que governava a África do Sul. Foi posteriormente publicado em inglês ao redor do mundo com o título “Lookin on Darkness” (Olhando a escuridão).
“A Dry White Season” (Uma temporada seca e branca, 1979), talvez o romance mais famoso de Brink, era focado na morte de um ativista negro na prisão e foi posteriormente adaptado em um filme de Hollywood no qual estrelaram Marlon Brando e Donald Sutherland.
“É com grande tristeza que perdemos uma das nossas mais brilhantes estrelas literárias”, disse Etienne Bloemhof, um dos editores de Brink, à rádio 702 Talk Radio.
A coleção de 1998 de Brink sobre a política da África do Sul, “Reinventing a Continent”, tinha um prefácio do herói antiapartheid Nelson Mandela, que se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul depois do fim do regime da minoria branca em 1994.
Seu último romance “Philida”, uma história sobre a escravidão na África do Sul em 1830, foi listado para o prêmio Man Booker.
Brink, que também era um dramaturgo e acadêmico, era professor de inglês na Universidade da Cidade do Cabo.
9/2/2015Geledés Instituto da Mulher Negra
Fonte:

Leia a matéria completa em: Morre autor sul-africano antiapartheid Andre Brink, aos 79 anos - Geledés 
Follow us: @geledes on Twitter | geledes on Facebook

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mulheres Pretas

    Conversar com a atriz Ruth de Souza era como viver a ancestralidade. Sinto o mesmo com Zezé Motta. Sua fala, imortalizada no filme “Xica...