“E amamos – Este amor foi um delírio…
Foi ela minha crença, foi meu lírio,
Minha estrela sem véu…
Seu nome era o meu canto de poesia,
Que com o sol – pena de ouro – eu escrevia
Nas lâminas do céu.
“Em teu seio escondi-me … como a noite
Incauto colibri, temendo o açoite
Das iras do tufão,
A cabecinha esconde sob asas,
Faz seu leito gentil por entre as gazas
Da rosa do Japão”.
(Dalila, p. 130)
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