O casal protagonista, Lázaro Ramos e Taís Araújo, é descrito pela publicação como o Jay Z e a Beyoncé brasileiros e a participação dos dois na série é apontada como uma importante tentativa de mudar o racismo presente na televisão nacional.
O jornal inglês ainda faz um panorama do preconceito racial no Brasil, citando uma pesquisa conduzida pela professora de antropologia da USP Lilian Schwartz. Nela, 96% dos brasileiros disseram não acreditar que exista racismo no país, mas 99% afirmam conhecer alguém que seja racista. Os números que, como se vê, são contraditórios, revelam que há algo de podre no Reino na Dinamarca -- ops, no Brasil.
Após um breve resumo da história brasileira e da intensa imigração de escravos africanos durante séculos, o Guardian conclui que o país está vivendo uma inédita ascensão de negros, que passaram a se fazer mais presentes nas classes dominantes. Apesar de tardio e lento, o processo vem acontecendo no Brasil e os negros têm ganhado espaço na televisão. O jornal ainda cita a apresentadora Maria Julia Coutinho, a Maju, vítima recente de racismo nas redes sociais.
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