terça-feira, 24 de março de 2015

Documentário no Brasil sobre ritmo musical de Moçambique

Mingas, cantora moçambicana
Mingas, cantora moçambicana
Site festival Back2Black

Aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, nos dias 20 e 21 de março, a sexta edição do Festival Back2Black. Uma edição que conta com nomes emblemáticos cena musical africana e ainda com o documentário “Marrabenta, o Som de Moçambique”.  Foram 14 espetáculos com apresentações de nomes consagrados, artistas novos e veteranos.
Moçambique é representado por um grupo de artistas, com destaque para o saxofonista Moreira Chonguissa e os músicos Wazimbo e Mingas.

Destaque igualmente para conferências sobre a cultura e a música negra, organizadas pelo escritor angolano José Eduardo Agualusa e para a exibição de um documentário sobre o Kuduro e um outro sobre a Marrabenta.


A marrabenta é uma dança típica de Moçambique, com ritmo quente e acelerado, normalmente dançado em pares, ocasionalmente em formato solo.
O seu nome viria do português "rebentar", numa alusão às guitarras baratas cujas cordas rebentavam com facilidade.

Muitos mestres desse ritmo – entre os mais célebres Francisco Mahecuane, Alexandre Langa, Lisboa Matavele, Abílio Mandlaze e Wazimbo – passaram parte de suas vidas trabalhando em minas da África do Sul.

O seu estilo mistura o kwela sul-africano, o swing e outros ritmos da região e falam sobre questões do dia-a-dia em Maputo e factos marcantes da história moçambicana, além do desejo de liberdade do povo, durante a colonização.

Por esse fato ela teria sido considerada revolucionária na época e muitas vezes a sua divulgação foi proibida. Desde 2008 é realizado nas regiões de Maputo e Gaza o Festival Marrabenta.

A marrabenta acabou por se tornar um símbolo cultural nacional e uma referência da identidade moçambicana.
Fonte: http://www.portugues.rfi.fr/africa/20150320-documentario-no-brasil-sobre-ritmo-musical-de-mocambique

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